terça-feira, 2 de dezembro de 2008

- A terra de Stevenson...

De Robert Loius Stevenson, do querido autor de A Ilha do Tesouro, de meu Virgílio a me conduzir, pela primeira vez, pelo inferno e o paraíso da literatura, ele a quem devo a liberdade fictícia, mágica e ilusória, que me ajudou a ver a possibiliade de fugir do prosaísmo do mundo...
A prosa de Stevenson, o cheiro do café - lembra Borges... Eu continuo dentro do navio em que entrei, pela primeira vez, para me safar do Sul, frio e pobre, o falso Rimbaud do Sul, cópia malfeita do arquétipo do mundo das idéias. Cópia malfeita, esboço torto do poeta, que não deu em nada, a não ser a salvação daquelas horas, dias e anos, dentro de uma roupa de poeta, de um cabelo de poeta, botas de poeta capaz de encantar muito mais a si próprio do que a quem quer que fosse, ao redor...

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